Quer otimizar a gestão hospitalar em seu estabelecimento de saúde? Então conheça os principais desafios dos profissionais da área.
A qualidade no atendimento à saúde vai muito além do que acontece em consultórios, ambulatórios e centros cirúrgicos.
No caso de hospitais, por exemplo, a gestão hospitalar tem um importante papel para garantir uma ótima experiência do público. Afinal, é ela que garante o bom funcionamento das atividades ali realizadas.
Considerando a importância do gestor na melhoria da jornada do paciente como um todo, então apresentamos a seguir os principais desafios da gestão hospitalar.
Índice
- Atendimento e agendamento;
- Novas tecnologias;
- Telemedicina;
- Gestão da informação e da agenda;
- Controle da ocupação;
- Normas e rotinas;
- Gestão de pessoas;
- Cultura organizacional;
- Marketing médico;
- Eficiência operacional.
Quer ver esses temas em detalhes? Acompanhe a explicação abaixo e aprenda mais!
Os 10 desafios da gestão hospitalar
A gestão hospitalar é uma área singular dentro da administração. Ao mesmo tempo que lida com a “promoção e melhoria da saúde e com a garantia da vida”, como define um artigo de Zullene Santana Parente e Domiciana Santana Parente, a gestão deve buscar o lucro ou a viabilidade econômica da operação.
Por isso, como destacam as autoras: “Qualquer organização de saúde, seja um hospital de alta complexidade ou mesmo um centro de saúde, exige gerência especializada, formada por profissionais efetivamente empenhados na obtenção dos objetivos finais do serviço que dirigem”.
Isso vale também para clínicas, policlínicas e outros estabelecimentos de saúde.
Desse modo, todo médico que assuma a função de gestor, diretor ou CEO deve especializar-se também na gestão hospitalar. Os desafios que esse profissional encontra são grandes e é preciso estar pronto para encará-los.
Conheça, assim, os principais desafios da gestão hospitalar:
1. Atendimento e agendamento
De acordo com a 3ª edição da pesquisa Panorama das Clínicas e Hospitais, uma das maiores dificuldades da gestão hospitalar é o elevado fluxo de ligações a ser atendidas pela recepção. Isso acontece porque o telefone ainda é o principal canal de agendamento em clínicas e hospitais no Brasil.
Como resultado disso, muitos potenciais clientes são perdidos pelo simples fato de que se deparam com uma linha ocupada. Para a gestão hospitalar que busca os melhores resultados, esse é um problema a ser enfrentado.
Aí entra a necessidade de diversificar os canais de atendimento ao paciente, incluindo o autoatendimento. Nesse sentido, chatbots para WhatsApp e site são uma boa solução para reduzir a dependência do telefone convencional no contato com o público.
2. Novas tecnologias na gestão hospitalar
A pesquisa TIC Saúde 2022, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), mostra que apenas 22% dos estabelecimentos de saúde no Brasil oferecem agendamento de consultas pela internet. E pouco mais de um quarto deles, ou 26%, permitem a visualização on-line de resultados de exames.
Qual é a consequência disso? Uma dependência acentuada dos atendentes do hospital, sobrecarregando-os.
Mas essas não são as únicas tecnologias necessárias para otimizar a gestão hospitalar. Como veremos mais à frente, ferramentas para gerir informações de pacientes, entre outras, são igualmente importantes para a melhoria dos processos internos.
Leia também: Como melhorar o fluxo de pacientes?
3. Telemedicina
Nessa mesma linha da adoção de novas tecnologias, a telemedicina é uma das frentes mais promissoras para evoluir a gestão hospitalar. Aí estão incluídas, por exemplo, as atividades de teleconsultoria, telemonitoramento e teletriagem.
A telemedicina oferece grandes vantagens para a gestão hospitalar. Em primeiro lugar, ela permite que o atendimento seja oferecido para além da clínica ou hospital. Mais ainda, a triagem virtual efetua o encaminhamento dos pacientes ao profissional ou setor mais adequado, tornando o atendimento mais eficiente.
Segundo a TIC Saúde 2022, 19% dos estabelecimentos no país já oferecem o serviço de teleconsulta.
4. Gestão da informação e da agenda
Uma boa jornada do paciente depende de que a rotina do hospital funcione como um relógio. Mas o Panorama das Clínicas e Hospitais mostra que 30% dos estabelecimentos de saúde pesquisados ainda dependem de agendas de papel ou calendário eletrônico para se organizarem.
Isso traz riscos para a operação. Como em qualquer negócio, informações dispersas e de difícil acesso para os envolvidos prejudicam o bom fluxo de trabalho.
A solução para esse desafio da gestão hospitalar está nos sistemas específicos para a área da saúde. Essas ferramentas devem ser capazes de integrar as diferentes atividades realizadas, mantendo as informações dos pacientes e os horários acessíveis de qualquer lugar, porém em segurança. Assim fica mais fácil manter a operação em ordem.
Outro motivo para ter um sistema de gerenciamento hospitalar é automatizar tarefas como lembretes de consultas. Segundo o Panorama, o não comparecimento dos pacientes é o maior desafio da gestão hospitalar para 2023.
5. Controle da ocupação
Como comentamos, um hospital precisa ser viável financeiramente. Isso exige um equilíbrio da ocupação: estar acima do limite afeta o serviço como um todo, mas estar muito abaixo também pode significar um prejuízo.
É por isso que muitos estabelecimentos de saúde apostam na locação de espaços para profissionais ou na ampliação de especialidades atendidas. Como salienta o Panorama das Clínicas e Hospitais, 42% dos entrevistados oferecem de 2 a 10 especialidades, enquanto outros 30% atendem 11 ou mais.
Essa estratégia permite gerenciar melhor os custos, diversificando as fontes de ocupação, e também aumenta a fidelidade dos pacientes, que podem ser atendidos por diferentes profissionais no mesmo lugar.
6. Normas e rotinas na gestão hospitalar
Um serviço de excelência exige padrões de qualidade. Diante disso, o gestor hospitalar deve estabelecer quais são as normas e rotinas que devem ser atendidas para garantir a melhor experiência do paciente e as condições ideais de trabalho para todos os profissionais envolvidos.
Mas não basta defini-las, é preciso também observar se estão sendo cumpridas.
Nesse sentido, talvez seja necessário oferecer orientações mais claras e treinamentos à equipe, para que fique bem entendido o porquê desses padrões e como segui-los.
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7. Gestão de pessoas
A medicina é feita por pessoas, acima de tudo. Portanto, a gestão hospitalar deve ter como um de seus fundamentos o cuidado com o pessoal interno.
O sobrecarregamento dos profissionais de saúde tem sido um dos principais desafios dos gestores durante a pandemia de Covid-19. Mas agora é o momento de abordar essa questão. Isso vale para médicos, enfermeiros, atendentes e quaisquer colaboradores.
Para começar, é preciso aumentar a eficiência dos processos. As novas tecnologias, como destacamos, têm um papel fundamental em agilizar e automatizar tarefas, evitar retrabalhos e encaminhar melhor os pacientes. Investir nelas é investir na gestão de pessoas.
8. Cultura organizacional
O estado de excelência não se constrói de uma hora para outra. Ele é resultado de uma visão de longo prazo, que requer uma cultura organizacional focada na qualidade em cada etapa da jornada do paciente.
É por isso que a gestão hospitalar requer profissionais empenhados e especializados nessa tarefa. Mais que o gerenciamento de atividades diárias, mais que cuidar dos bastidores da clínica ou hospital, eles são responsáveis por implementar uma visão de atendimento em saúde. Já definiu sua visão?
9. Marketing é aliado da gestão hospitalar
Também é importante ressaltar que a jornada do paciente começa, muitas vezes, em uma pesquisa na internet ou entre conhecidos. Então, a imagem do hospital é um de seus maiores bens.
Isso exige um trabalho específico de marketing, capaz de impactar o público potencial nos mais diferentes pontos de contato.
Ter um bom site faz a diferença, assim como a presença nas redes sociais e boas avaliações em portais de saúde são fundamentais para conquistar novos pacientes. Isso também ajuda a melhorar a jornada do paciente.
Essa prospecção, por sinal, é o segundo maior desafio da gestão hospitalar para 2025, atrás apenas do não comparecimento.
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10. Eficiência operacional na gestão hospitalar
Para completar e condensar diversos dos desafios aqui apresentados, uma boa gestão hospitalar deve focar na eficiência em todos os aspectos.
Aí entram a necessidade de adoção de novas tecnologias, a centralização de informações em sistemas específicos, a definição de normas e rotinas, o cuidado com as pessoas e uma cultura organizacional para o sucesso.
Então, facilitando a vida do gestor hospitalar, a Botdesigner criou uma ferramenta que permite realizar o agendamento automatizado para sua clínica ou hospital. Ela ainda se integra aos principais softwares clínicos e hospitalares do mercado, salvando os horários marcados diretamente no sistema.
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