Quer aumentar a produtividade e a eficiência da sua instituição? Estas tecnologias para saúde podem ajudar. Veja agora quais são!
A tecnologia é uma das grandes aliadas para aumentar a produtividade na área da saúde. Esse é um tema urgente para debatermos — e os dados que trazemos a seguir são apenas um exemplo disso.
Entre 2010 e 2022, a população brasileira cresceu de 190,7 milhões de pessoas para 203,1 milhões, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas o número de leitos em hospitais do País caiu nesse mesmo período: de 435,7 mil para 427 mil. O número é de um levantamento da Confederação Nacional de Saúde.
A densidade de leitos hospitalares então recuou de 2,23 leitos para cada mil habitantes até chegar a 1,99 leito. Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima uma média global de 3,2 leitos para cada mil indivíduos.
Aí entram as tecnologias para saúde. Soluções baseadas em inteligência artificial, automação e assistentes virtuais têm se mostrado eficazes em otimizar o atendimento no setor. Veja a lista completa que preparamos para você:
- sistemas de gestão integrada;
- inteligência artificial;
- análise de dados;
- automação;
- computação na nuvem;
- telemedicina 2.0;
- dispositivos inteligentes;
- digital twins;
- segurança de TI;
- assistentes virtuais e chatbots.
Tem curiosidade sobre esse tema? Então acompanhe a explicação completa com a Botdesigner.
Conheça 10 tecnologias para saúde que ajudam na produtividade de clínicas e hospitais
1) Sistemas de gestão integrada
Um sistema de gestão hospitalar ou ERP está entre as melhores ferramentas que um gestor em saúde pode ter. Isso porque ele permite gerenciar todos os setores do estabelecimento de forma integrada e, melhor ainda, automatizada.
Tenha acesso às informações da instituição em um só lugar. Crie fluxos de trabalho específicos para cada área de atendimento de ponta a ponta. Economize tempo da equipe médica e de enfermagem em tarefas repetitivas. Aumente a eficiência e a produtividade com recursos de inteligência artificial. Como você pode ver, são muitas as vantagens de usar um sistema de gestão na área da saúde.
No Brasil, você encontra ferramentas do tipo como o ERP Soul MV, o ERP Philips Tasy, o Pixeon e tantas outras. Com o Pixeon, por exemplo, já foi possível reduzir o tempo de espera para a liberação de leitos de 6 horas para 1 hora e 20 minutos, em média. Isso significa mais agilidade no atendimento ao paciente e melhor ocupação dos leitos.
2) Inteligência artificial (AI)
A inteligência artificial está entre as 10 tecnologias para saúde que aumentam a produtividade no setor pois pode impulsionar a produtividade na rotina de uma clínica ou de um hospital de diferentes maneiras. Na sua forma mais simples, serve como assistente de trabalhos administrativos, a exemplo do papel do ChatGPT na escrita de e-mails e relatórios.
Por outro lado, a IA também está presente na relação médico-paciente. A prevenção de erros humanos é um desses casos. Quando integrada ao prontuário eletrônico do paciente (PEP), ela pode alertar sobre situações que interfiram negativamente no tratamento, como reações entre medicamentos.
No curto prazo, são estes os principais usos da inteligência artificial, segundo a Bain & Company:
- cobranças;
- estruturação e análise de dados do paciente;
- otimização e automação do fluxo de trabalho;
- ferramentas de suporte à decisão clínica;
- e análise preditiva.
No médio e longo prazo, essa tecnologia deve fortalecer ainda mais o suporte à decisão clínica, além de entregar recomendações de diagnóstico e tratamento.
Os diagnósticos por imagem, como na radiologia, são uma das áreas que já estão sendo transformadas com o uso da IA. Ela permite automatizar tarefas que costumam consumir mais tempo dos profissionais e gerar imagens mais completas para a avaliação médica. Isso é, concorda?
3) Análise de dados
Para perseguir qualquer indicador de sucesso na instituição de saúde, primeiro é preciso medir o que se quer alcançar. E, para medir, deve-se centralizar os dados.
“Centralizar o gerenciamento de dados clínicos permite aos hospitais e sistemas de saúde obter insights mais profundos”, destaca uma matéria da Forbes. Esse processo favorece a tomada de melhores decisões para o negócio, o que, por sua vez, gera uma série de benefícios. É possível cortar os custos em até 40% com uma análise de dados centralizada, destaca a revista.
Esse é mais um motivo para contar com um sistema de gestão integrada. Inclusive, muitos ERPs têm módulos de inteligência de negócio, que oferecem relatórios unificados de fácil visualização com os principais indicadores do estabelecimento.
4) Automação
Para a McKinsey, até mesmo tecnologias para saúde aparentemente simples podem ter um grande impacto na produtividade. Um bom exemplo disso são os lembretes automáticos de consultas marcadas.
O “Panorama de Clínicas e Hospitais 2024” traz um dado revelador nesse sentido: 22% dos gestores afirmam que o não comparecimento de pacientes é um problema grave das instituições de saúde. Ele afeta não somente a produtividade dos profissionais, como a saúde financeira do negócio. Esse é o seu caso?
Mas números da Linx indicam que é possível diminuir o número de faltas em até 72% com lembretes aos pacientes. Automatizando essa pequena tarefa, você já poupa tempo dos atendentes e dá um melhor andamento ao trabalho.
Em um sentido mais amplo, o Boston Consulting Group destaca o potencial da automação para aumentar a eficiência nos serviços de saúde. E você pode automatizar inúmeras atividades com as ferramentas certas: da marcação de consultas, passando pela reposição de suprimentos até as cobranças.
5) Armazenamento na nuvem
Os custos com Tecnologia da Informação (TI) podem ser reduzidos em até 40% com a adoção da infraestrutura de negócio na nuvem, conforme apontam os dados divulgados pela GlobeNewswire. Essa é uma das muitas vantagens que essa tecnologia traz, como destaca a McKinsey:
- Ofereça uma experiência personalizada e integrada ao público, aprimorando a produtividade e demais métricas de sucesso da instituição.
- Melhore os resultados dos pacientes por meio de um envolvimento mais eficiente do público com o uso da IA.
- Tome decisões estratégicas baseada em dados para alcançar os consumidores certos nos horários e canais mais adequados.
- Proporcione novos modelos de cuidado, como a telemedicina, em grande escala.
A tecnologia da nuvem permite isso porque dá maior escalabilidade ao armazenamento e processamento de dados na saúde. E, daqui para a frente, o setor precisará lidar com um volume de dados cada vez mais desafiador.
6) Telemedicina 2.0
Por falar em telemedicina, essa é mais uma das tecnologias para saúde em destaque. Mas não estamos tratando apenas de consultas realizadas por vídeo, prática que foi popularizada durante a pandemia de Covid-19. Agora entramos em uma nova era do cuidado remoto com o paciente.
O sistema de saúde público da Inglaterra já está implementando alas virtuais, ou hospitais em casa, para atender os pacientes à distância. Em alguns casos, eles podem ser monitorados do lar por meio de dispositivos específicos para isso, em vez de ficarem hospitalizados.
Para as pessoas, isso traz a possibilidade de continuar o tratamento em um ambiente familiar sob supervisão médica. Para as instituições de saúde, é uma forma de liberar leitos para aqueles que apresentam maior necessidade.
As tecnologias para saúde então propõem uma mudança de paradigma. Se antes os pacientes iam até o atendimento médico, hoje as inovações tecnológicas permitem que o atendimento médico venha até os pacientes, onde estiverem.
7) Dispositivos inteligentes
A correta aplicação da telemedicina 2.0 depende de dispositivos eficientes para o monitoramento médico à distância. Nesse sentido, os resultados até aqui são promissores.
Na China, um estudo acompanhou durante dois anos e meio mais de 10 mil pacientes com suspeita de fibrilação atrial. Desse total, 4.400 pessoas foram diagnosticadas com tal anormalidade no coração, com uma taxa de acerto de 94%.
A tendência é de que esses dispositivos inteligentes fiquem cada vez mais acessíveis. E os brasileiros têm alto interesse na área. Segundo uma pesquisa da Cisco AppDynamics, 89% dos entrevistados desejam usar tecnologias para saúde, entre elas os wearables, e 92% gostariam de identificar os primeiros sinais de alerta para doenças.
Mais ainda, o Brasil tem plenas condições de adotar essa tecnologia em larga escala. Como informam We Are Social e Meltwater no relatório “Digital Brazil: 2024”, o país já tem 86,6% da população conectada à internet. A expansão da rede 5G também tem contribuído para melhorar a qualidade da conexão.
Vale lembrar que o Brasil reduziu o número de leitos entre 2010 e 2022, enquanto o número de habitantes subiu em mais de 12 milhões. Priorizar a ocupação desses leitos é uma necessidade e a tendência dos dispositivos inteligentes na telemedicina pode ajudar.
8) Digital twins
Um digital twin, ou gêmeo digital, é um modelo virtual de um objeto, ferramenta, lugar ou sistema do mundo real. Essa tecnologia permite simular até mesmo organismos e a reação deles a certos tratamentos antes de envolver pacientes reais.
Nos Estados Unidos, a Universidade Johns Hopkins foi capaz de criar uma cópia digital do coração de um paciente para tratamento de arritmia. Primeiro, simulou-se a forma como a corrente elétrica atravessa o coração, gerando uma contração. Assim foi possível detectar melhor a anormalidade. Depois, empregou-se o digital twin para determinar a melhor forma de tratamento.
Hoje são necessários três ou quatro dias para a equipe recriar o coração humano na simulação. A promessa é de que esse tempo seja menor no futuro. Com isso — e com a disseminação da prática —, a medicina ganha um importante recurso para oferecer tratamentos certeiros.
9) Segurança de TI
A maior digitalização dos serviços de saúde traz um desafio à altura. Se os dados tornaram-se tão valiosos, ainda mais em uma área de dados tão sensíveis, como protegê-los?
A segurança de TI está ligada à produtividade na saúde porque um ataque virtual não significa apenas o vazamento de informações dos pacientes. Ele pode causar atrasos nos tratamentos, como aconteceu nos hospitais do Reino Unido em 2017 ou nos Estados Unidos em 2021.
Não à toa, um levantamento da Gartner coloca a cibersegurança e proteção de dados como a prioridade número um de investimento em software na área da saúde.
Em suma, é preciso investir em sistemas seguros e criptografados, assim como na proteção física, em caso de haver servidores locais. Mas também é necessário desenvolver uma cultura de segurança entre os profissionais não só de TI. E, igualmente, educar o público para acessar os serviços de saúde de uma forma segura.
10) Assistentes virtuais e chatbots
Nove em cada dez usuários brasileiros de WhatsApp já foram atendidos por assistentes virtuais das empresas. Esse dado do Panorama Mobile Time/Opinion Box — Mensageria no Brasil mostra como o uso de bots foi naturalizado no país.
Ainda mais importante é o fato de que essas ferramentas têm ganhado maior precisão. Segundo a Zendesk, no relatório CX Trends 2024, 70% dos líderes de experiência do cliente acreditam que os robôs estão se tornando responsáveis por criar jornadas altamente personalizadas para os usuários.
Na área da saúde, uma das principais contribuições dos assistentes virtuais é o agendamento automático de consultas. O paciente não precisa mais esperar o horário comercial ou um atendente disponível para realizar a marcação. Um chatbot como o da Botdesigner agiliza essa tarefa, resultando em mais negócios para o estabelecimento.
Essa tecnologia foi destaque no portal Saúde Business, que trouxe o case de sucesso do Hospital de Olhos do Tocantins. Em um período de seis meses, 41% dos atendimentos pelo chatbot foram convertidos em consultas. Imagine o quanto isso pode liberar seus atendentes humanos para dar maior atenção aos casos que realmente necessitam!
A Botdesigner desenvolveu uma assistente virtual especificamente para o hospital, com integração ao ERP usado pela instituição. Ela substituiu o velho bloco de notas, prática ainda comum em muitos estabelecimentos, mas que leva à falta de comunicação entre a equipe, a fluxos de trabalho sem qualquer automatização e à perda de contatos.
— Essa interação com o robô é adaptada às necessidades do hospital e serve como um complemento ao trabalho dos atendentes reais, que podem seguir com outros agendamentos de maneira mais fluida — ressalta Frederico de Souza, cofundador e CEO da Botdesigner.
Mas o chatbot não é útil somente para clínicas e hospitais enquanto empresas. Essa tecnologia para saúde oferece uma melhor experiência ao paciente. Além da agilidade na marcação de consulta, ela fornece clareza e personalização nas informações prestadas, o que auxilia o atendimento.
Quer saber mais sobre a solução? Veja outra história de sucesso, desta vez do Complexo Médico Provida, e descubra como reduzir a taxa de abandono dos contatos por telefone.